Em um duro desabafo nas redes sociais após a derrota para o Mirassol, o presidente Mário Bittencourt criticou a “banalização” do árbitro de vídeo, a falta de critério da arbitragem e solicitou formalmente uma ação da nova gestão da CBF.
O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, publicou um forte desabafo nas redes sociais na noite de quarta-feira (8), após a derrota de sua equipe por 2 a 1 para o Mirassol. O estopim da revolta foi um gol do meia Lucho Acosta anulado pelo VAR, o que levou o dirigente a fazer uma crítica contundente ao estado da arbitragem no país e a cobrar uma atitude da CBF.
“A banalização do VAR está acabando com o futebol brasileiro”, escreveu o presidente em um trecho de sua longa manifestação.
O Desabafo de Bittencourt contra o VAR
Para o presidente do Fluminense, a arbitragem brasileira vive uma crise de critério, agravada pela interferência excessiva do árbitro de vídeo em lances interpretativos.
“A falta de critério é alarmante. Cada árbitro apita do seu jeito e o VAR interfere nas decisões do campo a todo momento. (…) A cada gol que se faz no futebol brasileiro, o VAR, munido de uma ‘lupa’, tenta achar uma infração para anular o momento máximo do futebol. O torcedor não consegue mais explodir de emoção”, declarou Bittencourt.
O dirigente comparou a anulação do gol do Fluminense, por uma falta interpretativa de Canobbio, com o pênalti claro não marcado para o São Paulo no clássico contra o Palmeiras, para ilustrar a falta de padronização.
A Cobrança à CBF
Ao final de seu texto, Bittencourt fez uma solicitação formal à nova gestão da CBF para que lidere um processo de mudança ao final da temporada.
“Solicito à CBF Brasil (…) que possamos juntos, ao final do ano (CBF, Clubes, Árbitros e Federações) iniciar um processo de mudança nos critérios da arbitragem brasileira, em especial no VAR. Ou fazemos isso, ou seguiremos como o país que menos sabe usar o VAR no futebol. Está feio e vergonhoso.”
O Fluminense foi derrotado por 2 a 1 pelo Mirassol em jogo atrasado da 13ª rodada do Brasileirão.