Em análise, Mauro Cezar aponta Michael como “problema” no Flamengo e critica “lenda do jogador de graça”

Colunista do UOL afirma que o alto custo e o baixo retorno técnico do atacante, recontratado em 2024, expõem os riscos de negociações sem taxa de transferência, mas com altos salários e luvas.

A recontratação do atacante Michael pelo Flamengo se tornou um problema para o clube, tanto no aspecto financeiro quanto no técnico. A análise é do jornalista Mauro Cezar Pereira, em sua coluna no portal UOL. Segundo o comentarista, o caso do jogador ajuda a derrubar o “mito do jogador de graça” no futebol brasileiro.

Michael retornou ao Rubro-Negro no segundo semestre de 2024 como uma solução de emergência, após o time sofrer com as lesões graves e de longa duração dos pontas Everton Cebolinha e Luiz Araújo.

O Contraste com Plata e o Status de “Problema”

Imagem: Marcelo Cortes / Flamengo

Segundo a análise de Mauro Cezar, o desempenho de Michael desde seu retorno não justificou o alto investimento em salários e luvas. O colunista traça um paralelo com outro reforço contratado na mesma época de urgência, o equatoriano Gonzalo Plata, que, ao contrário de Michael, “vingou” e se tornou um dos homens de confiança do técnico Filipe Luís.

Esse contraste evidencia, na visão do jornalista, que a aposta em Michael não trouxe o retorno esperado, transformando o jogador em uma peça cara e de pouca utilidade no elenco atual.

Derrubando a “Lenda do Jogador de Graça”

O ponto central da crítica de Mauro Cezar Pereira é o conceito de que jogadores que chegam “de graça” – ou seja, sem a necessidade de pagar uma taxa de transferência a outro clube – são um bom negócio por natureza.

O colunista argumenta que esses atletas geralmente envolvem custos altíssimos, como luvas (bônus pela assinatura), comissões para empresários e, principalmente, salários elevados. Quando o desempenho em campo não corresponde a esse alto custo, o jogador se torna um “problema”, onerando a folha de pagamento do clube sem oferecer o retorno técnico necessário, situação que, segundo ele, se aplica perfeitamente ao caso de Michael no Flamengo.

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